
Afrocubism encerra Festival MED com estrondo
No palco do Castelo aconteceu a maior enchente dos dez concertos desta edição com a actuação do português Frankie Chavez. Mais uma vez o jovem artista deslumbrou o público com as suas actuações.
Assistiu-se a uma batalha entre povos balcânicos. Uma batalha de trompetes, saxofones e tubas que garantiu o êxtase do público. Os Balkan Brass Battle juntaram dois grupos musicais e criou um confronto de romenos contra sérvios. O espectáculo terminou quando ambos perceberam que a ‘união faz a força’. Neste caso, a união resultou numa actuação grandiosa e festiva entre povos.
No entanto, o Festival MED teve que terminar com uma actuação que acentuasse o conceito de world music. Afrocubism foi, sem dúvida, a escolha mais indicada. A união entre membros dos Buena Vista Social Club e artistas africanos ocidentais salientou a cumplicidade entre Cuba e o Mali uma reinvenção da música salsa. Era uma união muitas vezes conspirada mas nunca testemunhada. Dito isto, a última actuação do MED foi também a mais esperada do dia.
Foi uma actuação pouco energética mas dançável e íntima. Não era um concerto para andar aos pulos. Pelo contrário, o objectivo era pegar na mão da pessoa ao lado e convidá-la para dançar. Terminou assim a oitava edição do MED, com uma sensação de cavalheirismo, mas deixando com apetite para mais.
A nona edição do Festival MED já foi confirmada para Julho de 2012 por Joaquim Guerreiro, director do festival.
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